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Grávida menstrua?

Será que toda mulher que está grávida não menstrua e toda mulher que menstrua não está grávida? Verdade. Sabe por quê?

A menstruação é a descamação da camada interna do útero, local onde o nenê está e vai crescer, portanto se você perder esta camada vai perder o nenê também, que é o que acontece quando se aborta.
Nosso cérebro tem a ajuda de substâncias chamadas hormônios que seriam como carteiros, que levam mensagens para outras partes do corpo. Assim, quando nascemos, nosso cérebro, através dos hormônios do crescimento, fala para nossos ossos que crescerem. Então nós crescemos. Aí chega a hora de nos desenvolvermos, mais ou menos por volta dos 12 anos, e o cérebro através dos hormônios sexuais diz, nos meninos, para que apareçam os pêlos, a barba, que sua voz fique mais grossa e que seu pênis cresça. Nas meninas ocorre o primeiro sangramento, a primeira menstruação, aparecem os pêlos seus seios crescem e elas viram mocinhas, ficam mais vaidosas, etc.
Assim, nos anos que ela já é moça, ocorre alterações na secreção dos hormônios, e o cérebro fala para o ovário: Libere um óvulo, e ao mesmo tempo, fala para o útero se preparar para receber um embrião, e então ele fica mais grosso, mais macio, aguardando um embrião.
Isto acontece todo mês e quando o óvulo não encontra um espermatozóide, não forma o embrião, a camada do útero que ficou grossa não vai ser usada, e então ela se desprende do útero e sai como um sangramento que chamamos de menstruação.
Agora, quando a menina transa e o espermatozóide do menino fecunda o óvulo, forma-se o embrião, que vai grudar no útero e que já está preparado para recebê-lo. O útero agora vai proteger o nenê, não ocorrendo então a menstruação.
Às vezes ocorre um pequeno sangramento quando a mulher está grávida, e as pessoas costumam pensar que é uma menstruação. Não é. Esse pouquinho de sangue, pode ser de algum machucadinho interno, uma lesão. E nesse caso, deve-se procurar um médico ginecologista para ver o que está acontecendo.



Aquele líquido transparente que sai antes da ejaculação pode engravidar?
Essa é uma dúvida que muitos têm, e com freqüência é perguntado aqui. Esse líquido mucóide transparente, é expelido em pequena quantidade, e normalmente se vê antes da ejaculação. É muito comum quando o rapaz está se masturbando, perceber a presença desse líquido. A função dele é limpar o canal por onde passam os espermatozóides. Nesse mesmo canal também passa a urina, e esta deixa o canal ácido. Os espermatozóides não sobrevivem em local ácido, por isso, esse líquido transparente passa pelo canal antes dos espermatozóides.
A possibilidade desse líquido engravidar é muito pequena, pois a quantidade de espermatozóides nele é mínima. Mas, médicos especialistas alertam, que apesar da possibilidade de engravidar ser pequena, o risco existe.






Lazer

Está sem nada para fazer? Chame a turma e assista a um filme, jogue cartas, faça um campeonato de vôlei. Aqui tem uma lista de coisas interessantes.
SÉRIES E SERIADOS - Tem que saber o nome dos artistas, decorar as frases mais marcantes e saber as letras das músicas.
RPG - Febre entre os adolescentes, e entre alguns adultos também. Cuidado para não confundir a realidade com a história.
PIPAS - Vale fazer a sua própria pipa e colecionar as mais bonitas. Sem cerol, é claro!
CINEMA - Se a grana está curta, que tal alugar um filme meio “cabeça” e assistir com os amigos?
CARTAS - Baralho e card games.
MÚSICA - Os mais populares são o violão e a guitarra, mas qualquer instrumento vale.
SKATE E SURF - Com direito a personalizar a própria prancha. Aí é só surfar no asfalto ou no mar.
ESPORTES COLETIVOS - Futebol, vôlei, queimada, basquete... Com dedicação, dá até para  pensar em ser um futuro profissional.
COLEÇÕES - Papel de carta, selos, bonecas, latinhas e até insetos.
PASSEIOS DIGITAIS - Chats, blogs, flogs, MSN e e-mails.
Filmes 
Além de nos divertir, filmes também podem nos levar a pensar e a refletir. E, ao contrário do que muita gente imagina, reflexão não dói e nem é frescura. Os filmes que indicamos a seguir trazem diversas questões à tona: homossexualidade, diversidade, relacionamento, aids, exclusão social e preconceito. Alguns são engraçados, outros são dramáticos – todos nos ensinam um pouco mais sobre nós mesmos e o mundo à nossa volta.
  • “A Cura”, de Peter Horton
  • “A Gaiola das Loucas”, de Mike Nichols
  • “Beijando Jessica Stein”, de Charles Herman-Wurmfeld
  • “Billy Elliot”, de Stephen Daldry
  • “Cazuza”, de Sandra Werneck e Walter Carvalho
  • “Diário de um Adolescente”, de Scott Kalvert
  • “Meu Amor de Verão”, de Pawel Pawlikowski
  • “Meu Querido Companheiro”, de Norman René
  • “Para o Resto de Nossas Vidas”, de Keneth Branagh
  • “Philadelphia”, de Jonathan Demme
  • “Priscilla, a Rainha do Deserto”, de Tephan Elliot
  • “Procura-se Amy”, de Kevin Smith
  • “Será que ele é?”, de Frank Oz
  • “Somente Elas”, de Herbert Ross
  • “Três Formas de Amar”, de Andrew Fleming

    Livros
    "Altos Papos Sobre Sexo: Dos 12 aos 80 Anos", de Laura Muller
    Discussão leve sobre a sexualidade dividindo os medos e dúvidas recorrentes entre em todas as faixas etárias.
    “Depois daquela viagem”, de Valéria Polizzi
    Depoimento emocionante e emocionado de uma jovem com aids.
    "Em tempos de Aids: Sexo seguro, prevenção e drogas", de Vera Paiva
    Profissionais das mais diferentes áreas lançam olhares sobre este tema tão polêmico.
    “Estação Carandiru”, de Dráuzio Varella
    O filme é um bom começo, mas o livro tem mais detalhes dessa história impressionante.
    “Guia dos Curiosos – Sexo”, de Jairo Bauer e Marcelo Duarte
    Curiosidades sobre este assunto tão curioso – o sexo.
    “O Jardineiro Fiel”, de John Le Carré
    Levanta questões relativas aos duvidosos interesses e práticas de grandes empresas farmacêuticas.
    “Sexo e cia”, de Jairo Bauer
    É praticamente uma expansão de tudo o que você viu aqui. Mais detalhes e mais dúvidas esclarecidas. 
    Fonte: www.sistemas.aids.gov.br


    Religião Para os Jovens
    Os jovens estão mais místicos,
    mas definem sua religiosidade
    com liberdade e sincretismo


    José Daniel Violante Filho, 17, de São Paulo
    Budista
    O estudante paulista visitou pela primeira vez o centro budista Buddha's Light há um ano, com os amigos. "Fui por curiosidade", diz. Lá, praticou meditação, gostou e se tornou freqüentador. Ele mora na Zona Sul de São Paulo com os avós, que são católicos. "Eles vão à missa, mas eu não me identifico com a fé católica", comenta ele.

    Você acredita em Deus? O Instituto de Estudos da Religião (Iser) fez essa pergunta a 800 brasileiros com idade entre 15 e 24 anos e 98% deles responderam sim. Trata-se de uma maioria acachapante, capaz de desarmar qualquer ceticismo em relação à religiosidade dessa geração. Talvez o correto seja dizer "espiritualidade", pois a fé é hoje muito mais uma questão de escolha pessoal do que era nos tempos do vovô, quando a garotada ia à igreja por imposição familiar e social. Os jovens hoje elegem a própria fé. "Como a decisão é deles, a religiosidade dessa geração tende a ser muito mais forte que nas décadas passadas", diz a antropóloga Regina Novaes, do Iser. Entre os que seguem alguma religião, 33% escolheram por decisão pessoal, independentemente da preferência familiar. Tanto é assim que dois em cada dez mudaram de religião ao menos uma vez.

    Joyce de Souza Cunha Melo, 18, de BH
    Católica
    A estudante mineira vai à missa uma vez por semana e é devota de São Josemaría Escrivá, fundador do Opus Dei. Acredita em milagres e já fez promessas, uma delas para passar no vestibular. Ela cursa o 1º ano de administração na Universidade Federal de Minas Gerais. Nem sempre foi assim. "Quando eu era mais nova, era superesotérica, acreditava em horóscopo", diz.

    Boa parte dos teens está olhando para a religião como se estivesse diante de uma prateleira de supermercado. "É como um serviço self-service, em que a pessoa escolhe a que mais a atrai", define Mário Sérgio Cortella, professor do departamento de teologia e ciências da religião da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Os teens sentem-se à vontade para experimentar. Eles acreditam em Cristo, nos orixás e até em duendes, tudo ao mesmo tempo. Sobra ainda espaço para a proliferação de crenças alternativas, cujo maior atrativo é o inusitado, como cura por cristais, invocação de anjos e bruxaria.

    William Silva, 18, de Itacaré, Bahia
    Evangélico
    Nascido numa família de católicos praticantes, William tornou-se evangélico há seis anos. Sua igreja, a Bola de Neve, é freqüentada sobretudo por jovens. Surfista desde criança, ele sempre reza antes de entrar no mar e pegar onda. Muitos de seus amigos usam drogas. "Eu não uso porque Deus não gosta dessas coisas", diz. "Vivo aconselhando meus amigos e às vezes consigo convencer alguns deles a largar o vício."

    É curioso que isso esteja ocorrendo com os filhos de uma geração que, trinta anos atrás, fugiu da religião institucionalizada. O movimento atual é no sentido inverso, com o aumento nas hostes de fiéis. Metade dos freqüentadores dos cultos evangélicos tem menos de 24 anos. Missas católicas são agora animadas em ritmo de rock, tecno e rap. Há igrejas neopentecostais criadas especialmente para fiéis mais jovens. Uma delas, a Bola de Neve, usa uma prancha de surfe como altar. A tolerância religiosa é uma das características bem-vindas dos novos fiéis. Nesse aspecto, o budismo, que não exige exclusividade de seus praticantes, tornou-se a opção preferida de quem deseja freqüentar mais de uma religião ao mesmo tempo.
    98%dos 800 brasileiros com idade entre 15 e 24 anos ouvidos numa pesquisa disseram acreditar em Deus

    Entre os que seguem alguma religião,
    33%escolheram sua fé por decisão pessoal, sem interferência da família17%deles tinham mudado de religião ao menos uma vez

    Uma das características da religião é promover a integração social. Rapazes e moças vão à igreja ou ao templo e lá conhecem outros adolescentes que pensam como eles. Assim, formam grupos. Assistem aos cultos juntos, saem à noite, viajam. O lazer fica associado à religiosidade. "A maioria de meus amigos é daqui", diz a estudante paulista Ana Teresa Santos Cavalcante, de 17 anos, que freqüenta a igreja evangélica Bola de Neve. "Gostamos das mesmas coisas, fazemos os mesmos passeios, por isso nos damos tão bem", afirma ela. 

    fonte: veja.abril.com.br



    Para Namorar Sem Riscos 

    Os hormônios estão a mil, "ficar" é bom, mas é preciso cuidado para evitar uma gravidez precoce


    Jovens se beijando no sofá: idade de amadurecimento e riscos de gravidez. Foto: Marcio Capovilla
    Jovens se beijando no sofá: idade de amadurecimento e riscos de gravidez. 
    O pôster sobre sexualidade e gravidez na adolescência que você recebe nesta edição de Nova Escola pode inspirar atividades e debates em sala de aula, especialmente para alunos com 11 anos ou mais. Aproveite a oportunidade para lidar com Orientação Sexual. Você poderá tratar de vários aspectos desse tema transversal, como as transformações físicas e psicológicas associadas à puberdade, o uso da camisinha e as doenças sexualmente transmissíveis. Acompanhe as sugestões:1. Depois de pendurar o pôster num local bem visível, peça aos alunos que o leiam com atenção. A seguir, coloque em debate os seguintes temas:Adolescência e puberdade — esses termos são sinônimos ou expressam conteúdos diferentes? Depois de ouvir as respostas, explique que a adolescência é um período compreendido entre a infância e a vida adulta, com regras próprias, submetidas a determinações culturais. A puberdade, por sua vez, refere-se a mudanças físicas. Com ela começa a capacidade sexual do organismo humano maduro. Mas o adolescente ainda é imaturo para o exercício pleno da sexualidade.

     
    Imagem de si mesmo
     
    — lembre à turma que, nessa fase, muda toda a representação que os jovens têm de si mesmos, não apenas a imagem física. É como se eles fossem forçados a mudar de pele, a abrir mão de seu corpo e de seu comportamento infantis e a buscar uma nova identidade. Surgem sensações de imaturidade. 
    Gravidez na adolescência
     — seus alunos conhecem alguém da idade deles que tenha um filho? Por que, na opinião deles, tantas meninas engravidam? Que métodos anticoncepcionais a turma conhece e por que alguns não são indicados para a idade em que estão? Por que a camisinha é necessária, mesmo que se use outro método contraceptivo?Mudança de vida — pais adolescentes continuam os estudos ou são lançados na vida adulta, muitas vezes sem emprego nem condições de cuidar do bebê?2. Peça aos alunos que juntem revistas dirigidas ao público jovem. Analise com eles o teor das reportagens. Como tratam o adolescente, que imagem transmitem dele e de que modo abordam a sexualidade? Uma triste realidade nacional 

     Mais de 27 milhões de brasileiros — 17,3% da população — tinham de 10 a 17 anos de idade em 1998. É nessa faixa que ocorrem os casos de gravidez precoce.

    • A cada ano, 1 milhão de adolescentes engravida sem o desejar.

    • Cerca de 700000 brasileiras com idade entre 10 e 19 anos deram à luz em 1998.

    • Em 1996, cerca de 20% das adolescentes da zona rural tinham pelo menos um filho. Nas áreas urbanas, o índice era de 13%.

    • Naquele mesmo ano, a proporção de mães entre as jovens sem escolaridade era catorze vezes maior do que entre as meninas com nove a onze anos de estudo. 

    fonte: revistaescola.abril.com.br




    Dez dicas para você melhorar nos estudos
    1. Participe da aula, preste atenção, tome nota e não tenha vergonha de fazer perguntas.
    2. Monte um plano de estudo, prevendo o que vai estudar ao longo da semana.
    3. Faça as lições de casa no dia e deixe um tempo para revisar o que aprendeu na aula.
    4. Estude no horário em que está mais atento e disposto. Não deixe para as horas em que tem sono ou está cansado.
    5. Descubra qual técnica de memorização funciona para você: falar em voz alta, fazer resumos, montar esquemas, exercícios, dramatização ou estudar em grupo.
    6. Procure outras referências sobre o assunto que está aprendendo para ampliar seus conhecimentos, como livros, revistas e filmes.
    7. Aproxime-se de um professor, pesquisador ou profissional que domine o assunto de seu interesse.
    8. Tenha o hábito de refazer os exercícios que errou nas provas e entenda por que errou.
    9. Prepare na véspera a mochila da escola. Verifique os cadernos e livros de que vai precisar e se todas as lições estão feitas.
    10. Reconheça seus pontos fortes e fracos, as áreas em que tem mais habilidade.
















    Como os pais podem ajudar
    • Envolvendo-se na vida escolar do filho. Pergunte o que ele aprendeu e como isso pode ser importante na vida dele.
    • Dê o exemplo. Leia livros, jornais, ouça música, veja filmes e espetáculos de qualidade.
    • Mostre a seu filho que ele é capaz de solucionar problemas, em lugar de resolver por ele.
    • Não pressione. Pai fiscal não funciona.
    • Fique atento às datas de provas. Leve-as em conta na hora de programar viagens e atividades familiares.
    • Seja tolerante com erros. Tente fazer com que seu filho aprenda com eles.
    • Tire proveito do vínculo de seu filho com os amigos. Convide-os para assistir a um filme ou a um show que possa ser relacionado aos assuntos escolares.
    • Antes de recorrer a aulas de reforço escolar, veja se o jovem é capaz de superar a deficiência sozinho.
     fonte: veja.abril.com.br 
















             Profissão             
    Na hora de escolher a carreira, é bom
    se informar, planejar a longo prazo e
    não temer uma guinada no futuro










    Assustados, confusos, indecisos. É assim que muitos jovens se sentem na hora de escolher sua profissão, às vésperas das inscrições para os vestibulares. Aquela certeza desde pequeno do que se vai ser quando crescer não rolou. Surge o medo de não dar certo. E a angústia aperta mais diante do variado leque de alternativas de curso superior. São mais de 150 e, a cada dia, surgem novas opções de carreiras e de oportunidades de trabalho. O que fazer? Esse turbilhão de dúvidas não deve ser encarado como um problema grave. Especialistas garantem que a insegurança diante da escolha profissional é um sintoma saudável e produtivo. Com vários caminhos abertos à sua frente, o indeciso tem maiores chances de escolher melhor do que quem apóia sua certeza em fantasias. Por isso, recomenda-se que essa fase da vida seja enfrentada com tranqüilidade pelos jovens e sua família. Afinal, toda decisão pressupõe incertezas e uma dose de risco. E esse é o primeiro grande desafio do jovem diante do novo e do desconhecido.
    Uma forma de diminuir a pressão é saber que essa escolha profissional não é necessariamente definitiva. Novos caminhos vão surgir durante a faculdade, o mercado de trabalho pode exigir adaptações ou uma grande guinada na carreira. "A faculdade deve ser encarada como a escolha de uma plataforma, um alicerce para a construção da vida profissional", afirma Rubens Gimael, especialista em desenvolvimento de carreira da NeoConsulting. É comum encontrar engenheiros trabalhando na área de finanças, arquitetos se dedicando à área comercial, economistas cuidando de marketing. A mudança não significa fracasso nem frustração, mas sim a aceitação de desafios que a vida vai trazendo. Escolher uma profissão representa esboçar um projeto de vida, questionar valores, as habilidades, o que se gosta de fazer, a qualidade de vida que se pretende ter. E esse momento de reflexão pode render bem mais quando é compartilhado com a família. Mas, por excesso de liberalismo, muitos pais se omitem com a desculpa de não querer interferir na vida dos filhos.
    Um passo importante para o jovem indeciso é investigar, reunindo informações sobre as profissões e cursos oferecidos pelas faculdades. Há ainda a opção de buscar apoio em empresas de orientação vocacional. As transformações econômicas que atingiram o mundo de forma global impulsionaram novas e promissoras carreiras. São as profissões que envolvem inovações tecnológicas e áreas de inteligência e conhecimento. As carreiras tradicionais, como medicina, direito, engenharia, letras e administração, ainda são as mais procuradas nos vestibulares. Elas se renovaram e ganharam áreas de atuação que prometem sucesso e bons rendimentos, como o campo de biotecnologia para os advogados e o de meio ambiente para engenheiros. É bom também ficar antenado com o crescimento dos setores de serviços, lazer e entretenimento, meio ambiente e projetos sociais. Eles abriram oportunidades atraentes de trabalho para os profissionais com formação em biologia e educação física, que andavam em baixa, e valorizaram cursos que antes eram considerados de segunda linha, como relações internacionais, turismo e hotelaria.
    Em meio a tantas opções, o estudante deve ficar atento a algumas armadilhas. A primeira delas é acreditar que cursar uma boa faculdade vai livrá-lo do desemprego e assegurar o sucesso profissional. Uma boa escola pode até abrir portas no início da carreira, mas vale lembrar que existem muitos profissionais em altos cargos nas empresas que não vieram de cursos de primeira linha. Para os especialistas em recursos humanos, o sucesso numa profissão depende de 30% de conhecimento e 70% de atitude. Da mesma forma, decidir-se por uma carreira apenas porque ela está em alta no mercado normalmente é o caminho mais rápido para o abandono de uma profissão. "Quem não leva em conta sua afinidade com uma carreira ao fazer uma escolha fatalmente desistirá dela quando a oferta de trabalho cair", afirma a psicóloga Renata Mello, da equipe de orientação profissional do Centro de Integração Empresa Escola (CIEE), de São Paulo. O cuidado deve ser redobrado em carreiras com um campo de atuação restrito e que não possibilitam ao estudante mudar facilmente de área de trabalho, como oceanografia, odontologia e telecomunicações. No fim da década de 90, a expectativa de um mercado de trabalho promissor na área de telecomunicações levou à ampliação de vários cursos, como engenharia de telecomunicações, que agora não conseguem preencher todas as vagas. Há trabalho para profissionais de nível técnico e de manutenção, mas poucas vagas para cargos de direção e gerência. Ao mesmo tempo, o jovem que já se decidiu por uma carreira não deve desistir dela por causa do temor do desemprego – fantasma que ronda todas as profissões. "Quem faz a escolha certa tem mais autoconfiança, sobressai e chega ao sucesso", diz Renata Mello, do CIEE.


         fonte: veja.abril.com.br